terça-feira, 28 de setembro de 2010

Aos Líderes que Apascentam o Rebanho de Cristo.

Amados, avaliem a maneira espiritual como têm cuidado da igreja de Cristo. Somos apenas auxiliares de Jesus. Não somos donos da obra, não somos senhores dos que Ele comprou com seu sangue. Somos apenas cooperadores de Cristo. Todavia, somos instados a cuidar bem de cada parte do corpo de Cristo. Todos nós que pastoreamos o rebanho de Jesus sabemos que a igreja é o templo do Espírito Santo. Isso é muito sério! Jamais poderemos usar a igreja para nossos interesses pessoais ou para realizar nossos sonhos ministeriais. A história do povo de Deus, tanto no Antigo, como no Novo Testamento e nos dois últimos mil anos de cristianismo, mostra como Deus agiu na vida de todos os que usaram a igreja para fins pessoais.




O Senhor Deus Todo-Poderoso declara:


“Certamente vocês sabem que são o templo de Deus e que o Espírito de Deus vive em vocês.” Em seguida, ameaça: “Assim, se alguém destruir o templo de Deus, Deus destruirá essa pessoa. Pois o templo de Deus é santo, e vocês são o seu templo.” (cf. I Co 3:16 e 17).




O pastor precisa estar atento para que a igreja não venha a ser destruída! São muitas as formas pelas quais a igreja poderá ser destruída:


pelas heresias, pela substituição da pregação da cruz por outros temas modernos, por conversões superficiais, pelo entretenimento espiritual em vez do aprofundamento na santidade, pelas fofocas, pela falta de oração e jejum, pela amargura no coração, pela busca constante da autopromoção, pelo materialismo, pela permanente falta de conhecimento das Escrituras Sagradas.


São muitas as maneiras de destruir a igreja. Todavia, diz o Senhor, “se alguém destruir o templo de Deus, Deus destruirá essa pessoa. Pois o templo de Deus é santo”. Este é um severo alerta que Deus dá a todos os crentes, mais, sobretudo, àqueles que vivem causando contendas e divisões no corpo de Cristo. Cuide bem desta parte estimado pastor.


Amados, o Senhor da igreja que nos salvou e chamou para este santo ministério garante que se estivermos ligados nele daremos muitos frutos, seremos produtivos (Jo 15:2). Logo, somos indesculpáveis se não apresentarmos frutos. Quem não frutifica no ministério provou que não está em Cristo. Ele próprio, o Senhor, é o que dá o crescimento. Nós, todavia, plantamos e regamos, ou seja, o crescimento que vem do Espírito Santo é feito no chão onde semeamos e regamos. Além da analogia da agricultura, a palavra de Deus usa a analogia da arquitetura para nos ajudar a compreender espiritualmente como devemos trabalhar e sermos produtivos. Somos, por assim dizer, o edifício de Deus. Usando o dom que Deus nos deu, fazemos o trabalho de um construtor competente. Um põe o alicerce, e outro constrói em cima dele; porém cada um deve construir com cuidado. Que cuidado? É o seguinte: Deus já pôs Jesus Cristo como o único alicerce, e nenhum outro alicerce pode ser colocado. A produção que agrada a Deus não pode ser feita fora desse alicerce. Alguém pode ter resultado fora de Cristo? Pode! Mas é inútil para Deus. Não podemos usar outra base espiritual na pregação a não ser Cristo, e Cristo crucificado!


Alguns usam outros materiais? Sim! É só ligar a televisão e veremos os mais variados, ecléticos e exóticos tipos de materiais. Todavia, a palavra de Deus diz:


“Alguns usam ouro ou prata ou pedras preciosas para construírem em cima do alicerce. E ainda outros usam madeira ou capim ou palha. O Dia de Cristo vai mostrar claramente a qualidade do trabalho de cada um. Pois o fogo daquele dia mostrará o trabalho de cada pessoa: o fogo vai mostrar e provar a verdadeira qualidade do trabalho. Se aquilo que alguém construir em cima do alicerce resistir ao fogo, então o construtor receberá a recompensa. Mas, se o trabalho de alguém for destruído pelo fogo, então esse construtor perderá a recompensa.” (cf. I Co 3:11-15)

Obra completa - PC@maral - http://blogdopcamaral.blogspot.com/2009/12/aos-pastores-e-lideres-que-apascentam-o.html

O Amor Implica Sacrifício

Descobri que o amor está muito mais ligado ao tabalho que à diversão. Tem mais a ver com a condição de servo, do que com a de herói. Quando me proponho a amar, geralmente acabo dando, em lugar de receber. Amar, inevitavelmente, nos custa algo, normalmente os três bens mais valioso que possuo: meu tempo, meu vigor e meu dinheiro. E dificilmente partilho esses recursos com os outros, pois os tenho em quantidade limitada.
Apresente-me uma maneirade demonstrar amor sem gastar tempo, vigor ou dinheiro, e eu aceito de imediato! Contudo, se o amor implica sacrifício, eu reluto em me envolver. Talvez por isso alguns cristãos enfatizem os aspectos de diversão, comunhão e realização, sem nunca fazer menção ao sacrifício. É tempo de tirarmos a falsa máscara que o mundo e, por vezes, a igreja, colocaram no amor. Chegou a hora de dizermos a verdade: O verdadeiro amor é sacrificial.


O versículo mais conhecido da Bíblia, João 3:16, dá a perfeita definição de amor: " Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."  Deus estava preocupado com o bem-estar daqueles que lhe eram preciosos, por isso deu - sacrificou - seu único Filho. Quando estamos preocupados com o bem-estar de outros, normalmente temos de nos sacrificar, também. Talvez tenhamos de empregar nosso tempo, nosso vigor e nosso dinheiro, em favor das outras pessoas. É possível que tenhamos de abrir mão de nossos planos, de nossa independência, ou de nossa privacidade. Para amar como Deus ama, talvez tenhamos de nos separar daquilo que nos é mais precioso, por causa dos outros.
O amor sacrificial é um conceito muito difícil de compreender, pois nossa cultura ensina exatametne o contrário. O tempo todo somos bombardeados com livros, artigos, programas de rádio e de televisão, comerciais e anuncios cujas mensagens dizem:

"Você é o número um. Cuide de si mesmo. Não deixe que os outros tomem seu tempo. Guarde suas energias, junte seus recursos e você será feliz."


Eu ainda não havia percebido o quanto estava mergulhado nos valores distorcidos do mundo até que, no segundo ano de faculdade, fiquei espantado com uma afirmação de um professor. disse ele:

" A felicidade pessoal nunca vem por meio da satisfação de nossos desejos pessoais."

" Essa afirmação é a mais ousada, mais radical, mais revolucionária que já ouvi", pensei comigo mesmo. " Vai de encontro a tudo aquilo que me ensinaram."


Contudo comecei a perceber que não ia de encontro aos ensinamentos de Jesus. "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á." (Mc 8:34,35.)
"Quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva... Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos." (Mc 10: 43-45.)

O mundo escreve livros com títulos como Pense e enriqueça. Se Jesus estivesse escrevendo para o mercado de hoje, o título de seu livro seria Ame e Dê Tudo. Paradoxalmente, quando nos entregamos a Deus e servimos ao seu povo com amor sacrificial, encontramos uma felicidade e uma satisfação que o mundo não conhece.


Do livro: Quem é Você Quando Ninguém Está Olhando? Como Preservar os traços de caráter ameaçados de extinção. Autor - Bill Hybels. Pastor em Willow Creek Community Chuch, Chicago, EUA. Ed Betânia.

Amem-Se Ainda Mais

Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. Sede, mutuamente hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros. (I Pe 4:8-10a)


Acumular dinheiro, patrimônio e fazer fama têm sido a grande preocupação de muitas pessoas. Quando procedem assim, o fazem como se a vida na terra fosse eterna, como se tivessem o controle absoluto do futuro. Pelo fato de não saberem “o dia e a hora”, agem como se a existência do homem se resumisse apenas aos dias presentes. Quando pensam em ganhar dinheiro, é para seu prazer; quando buscam a fama, é para satisfazer o ego. Assim é o homem atual: egoísta, egocêntrico, materialista, preocupado apenas com as coisas relacionadas à vida presente.


O cristão, ao contrário de cultivar o materialismo e o egocentrismo, sabe, pela fé, que há algo muito melhor reservado para o futuro. Pelo fato de não saber “o dia e a hora” sabe que o “fim” está perto e sente a necessidade constante de “vigiar” com grande expectativa para que esteja preparado para o grande momento quando o filho do homem aparecerá “nas nuvens do céu”. Alguns cuidados importantes com os quais o cristão não deve se descuidar serão abordados agora:


I. PERSEVERANDO ATÉ O FIM...

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 http://blogdopcamaral.blogspot.com/2010/09/amem-se-ainda-mais.html

Parece ser, mas não é


O apóstolo Paulo sempre recomendou o autoexame. No final de sua segunda carta aos coríntios ele sugere: “Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos”. Tenho pensado ultimamente sobre o quão real e verdadeira é nossa fé. Não estou preocupado com nossas convicções, mas se a fé que temos em Cristo é viva, real e verdadeira.



A cultura da aparência é uma das características mais cultuadas e criticadas da civilização pós-moderna. Acostumamo-nos a parecer aquilo que não somos. As imagens são retocadas; os currículos, maquiados; os entrevistados, treinados a dizer o que se espera deles. A tecnologia oferece cada vez mais recursos para isso. Hoje temos ferramentas capazes de criar uma falsa realidade, e o real se torna cada vez mais insuportável. Fazemos de tudo para maquiar a velhice, mudando inclusive seu nome: agora se chama “terceira idade”. A alegria deixou de ser um estado da alma e tornou-se um produto que se adquire nas prateleiras das farmácias, em consultórios e em clínicas especializadas.


Nossa fé também sofre as consequências da cultura. Recentemente, eu meditava na pequena carta à igreja de Laodiceia no livro de Apocalipse, e me dei conta de que é uma igreja muito parecida com as que conheço. Percebi que, ao contrário das outras igrejas do Apocalipse, a de Laodiceia não tinha nenhum problema com as perseguições externas, nem com os falsos profetas -- seu problema era ela mesma.

O diagnóstico que recebe é ela mesma quem dá: “Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma”. Não é necessário comentar sobre tal cidade e sua riqueza; detenho-me na relação entre a riqueza e a autossuficiência. Também não pretendo limitar o conceito de riqueza a algum padrão econômico, mas a um estado em que não criamos espaço para a dependência.

Nossas igrejas são assim. Somos ricos de gente brilhante e talentosa. Somos ricos de ideias, de conhecimento, de recursos e tecnologias. Temos músicos competentes, professores bem preparados, recursos de multimídia, acesso às modernas técnicas terapêuticas, desenvolvimento humano, dinâmicas que incrementam nossos relacionamentos e espírito de equipe. Somos abastados e, se precisarmos de alguma coisa, será de um “upgrade” em algum dos itens acima.

É claro que não há nenhum problema em ter pessoas talentosas e competentes na igreja. O problema está em “não precisar de coisa alguma”. Em outras palavras, o problema está em parecer que somos o que não somos. Laodiceia parecia rica, mas era pobre. Parecia conhecer tudo, mas era cega. Parecia bem vestida, mas estava nua. Parecia adorar, mas Cristo permanecia do lado de fora. Parecia que era, mas não era. É isto que a riqueza -- tecnológica, científica, intelectual etc.-- cria.

Nossas igrejas pensam que boa música é sinônimo de boa adoração; que ter uma boa doutrina e uma boa pregação significa ter uma boa espiritualidade; e que, por terem bons programas e projetos, têm uma missão. Porém, uma coisa não implica outra.

Por causa de sua riqueza e autossuficiência, Laodiceia tornou-se uma igreja morna. A mornidão é o estado de pessoas ou comunidades que não desejam nada, não sentem a ausência de nada, não buscam nada, não lutam por nada. Sentem-se confortáveis e acomodadas. O problema é que acreditam que já possuem tudo. É possível encontrar nessas igrejas muita gente animada, cantando e pulando, participando de projetos e programas; no entanto, o que há de real em tudo isso?

Laodiceia simboliza a igreja moderna e abastada, sem consciência do que lhe falta, sem desejo, confortável e morna. Uma igreja que tem tudo, mas não tem nada. Nesse autoexame proposto por Paulo, concluo que nos falta uma identidade primária, aquela que nos é dada pelo Senhor, fruto da união com Cristo, da comunhão, da relação de amor e dependência sem a qual tudo mais é apenas ilusão, aparência de algo que não mais existe.

***

Fonte: texto de autoria de Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”. Publicado na Revista Ultimato edição 317 março-abril 2009 compartilhado no cecidesign@blogspot.com

Dois anos de blog 31 de julho de 2011

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