sábado, 3 de março de 2012

O modo Maltrapilho de Viver


O ser humano não aceita o fato de ser imperfeito e pecaminoso. Pelo contrário, ele se culpa e se cobra muito por isso. Só se aceita tal fato, ou utiliza-se dele, em situações que pedem uma explicação da parte culpada, diante de um erro patético e inegável. Falo por mim, pois, dia após dia, equívoco após equívoco, percebo o problema, que em mim se encerra, de admitir que certos erros são fruto das limitações e imperfeições inerentes à minha natureza, personalidade, modo de ser, e de simplesmente aceitar que, muitas vezes, nada posso fazer a não ser tentar não repetir o mesmo erro, não permanecendo nele, ao invés de ficar condenando excessivamente a mim e aos meus semelhantes, ou até mesmo me auto-defendendo frente a uma situação em que me encontro descabidamente equivocado.

Assim ocorreu hoje, e ocorrerão mais e mais vezes, até que um dia eu me dê conta de que toda percepção humana da realidade que me rodeia, é parcial, nunca é plena. Desta feita, a plena realização das coisas não se encontra aqui, nem agora, mas um dia há de vir, para aqueles que assim crêem, e para os que não crêem também, sendo que os últimos não poderão desfrutar dessa plenitude, pois nunca creram na existência desta plenitude em Deus, ou sequer aceitam a existência de alguma plenitude. Viver aqui é e, até que, em Cristo, venha a plenitude dos tempos, continuará sendo um grande paradoxo humano de viver. E há somente duas formas de viver neste paradoxo: uma é aceitando a Cristo e a liberdade que ele proporciona frente às neuroses de ser, àqueles que nele estão; a outra é ignorando completamente sua existência e proeminência sobre a história de todos os seres humanos.

Eu prefiro aceitar a Cristo e continuar vivendo no paradoxo, tendo a certeza de que “agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus, a Lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte” (Rom. 8:1,2). A má notícia é que, mesmo em Cristo, prosseguirei neste modo maltrapilho de viver, pois “o sol nasce pra todos”, para os que crêem e os que não crêem na verdade em Cristo. A boa nova é que minha história e esperança terrena se alteram, à medida que olho para o paradoxo, sob a perspectiva da Graça de Deus, e vejo vida, tenho vida, e vida em abundância.

Adptado por Juliano Fabricio - http://www.julianofabricio.com/2011_07_24_archive.html

sexta-feira, 2 de março de 2012

As peneiras da Sabedoria

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE PROJETOS

PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS

PESSOAS MEDIOCRES FALAM SOBRE PESSOAS

Um homem aproxima-se de seu Mestre e lhe diz: - Mestre, vou lhe contar o que disseram do João... O Mestre, com sua infinita sabedoria, responde: - Calma. Antes de me contares algo que possa ter relevância,te pergunto: Já fizeste passar a informação pelas Três Peneiras da Sabedoria? - Peneiras da Sabedoria? Não. Elas não me foram mostradas – argumentou. - Sim. Só não te ensinei porque não era chegado o momento. Porém, escuta-me com atenção: Tudo que te disserem de outrem, deve passar antes pelas Peneiras da Sabedoria e, na primeira, a Peneira da Verdade, eu te pergunto: - Tens certeza de que o que te contaram é realmente verdadeiro?Meio sem jeito, ele replicou: - Bem. Realmente não tenho certeza. Sei apenas o que me contaram... O Mestre continuou: - Então, se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa na segunda, que é a Peneira da Bondade. Pergunto: - Trata-se de algo que gostarias que falassem de ti? - De maneira alguma, Mestre. Evidente que não! - Então se trata de algo que passou pelos furos da segunda peneira e jaz nas cruzetas de terceira e última peneira. Realizo, portanto, a derradeira pergunta: - Achas mesmo necessário passar adiante essa história sobre teu irmão e companheiro? - Não Mestre. Absolutamente! Respondeu. - Então, disse o sábio, ela acaba de vazar os furos da Peneira da Necessidade, perdendo-se na imensidão da Terra. Não sobrou nada para contar. - Entendi, querido Mestre. Doravante somente as boas palavras terão caminho em minha boca.Finalizou o sábio: - És agora um mestre completo. Volta ao teu povo. Afinal, terminaste o aprendizado. Lembra-te sempre, todavia: As abelhas, construtoras do Criador, nas imundícies dos charcos, buscam apenas as flores para sua laboriosa atividade, enquanto as nojentas moscas buscam, em corpos sadios, as chagas e feridas que as mantém vivas. "

Dois anos de blog 31 de julho de 2011

Dois anos de blog 31 de julho de 2011
Obrigada a todos que visitaram, comentaram e seguiram! Deus abençõe a todos!!